CORREIO BRAZILIENSE
12/08/09
Uma rotina de insegurança
Metrô DF conta com 139 agentes de segurança, quando o número ideal seria 350, de acordo com o Sindicato dos Metroviários. Há três semanas, briga em estação poderia ter acabado em tragédia.
Dois homens discutiram na estação do metrô. Na briga, um tentou jogar o outro nos trilhos. A ação deveria ter sido impedida por agentes de segurança da estação. Eles têm poder de registrar ocorrência, prender autores de crimes e entregá-los à polícia. Mas não havia nenhum desses funcionários no local no momento do incidente. Isso porque a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal trabalha com menos da metade dos agentes de segurança que deveriam compor o quadro de trabalhadores. Assim, não é incomum passageiros serem assaltados, molestados e, ainda, correm riscos de cair nos trilhos em meio às discussões alheias.
O artigo 4 da Lei 6.149, de 2 de dezembro de 1974, dá autonomia ao corpo de segurança do metrô de colaborar com a polícia local para manter a ordem pública, prevenir ou reprimir crimes e contravenções penais nas áreas do serviço de transporte metroviário. Cabe ao agente de segurança remover os feridos para pronto-socorro ou hospital; prender autores de contravenções penais e apreender objetos que tiverem relação com o fato, entregando-os à autoridade policial local; e isolar o local para verificações e perícias, se possível e conveniente, sem a paralisação do tráfego. Em qualquer dos casos, o corpo de segurança do metrô lavrará boletim de ocorrência, encaminhando-o à autoridade policial competente, em que serão consignados o fato, as pessoas nele envolvidas, as testemunhas e os demais elementos úteis para o esclarecimento da verdade.
O número
100 funcionários
Número de aprovados em concurso realizado em julho para o Metrô DF